Os CONTOS DOUTRA HORA e a FESTA DOS CONTOS são projectos da ALGURES, colectivo de criação em parceria com a Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.
4 contadores em 4 localidades rurais do concelho de Montemor-o-Novo a espalhar histórias. Aqui fica o registo de uma das sessões dos CONTOS DOUTRA HORA, a minha em Lavre com um publico atento e de muito boa escuta. No final da sessão tivemos a partilha do Nuno com um texto da sua autoria sobre o (des) amor. Obrigado. ... São momentos como este que os encontros de contos fazem ainda mais sentido. Estamos preparados para a Festa dos Contos! Para saberem mais sobre o festival: aqui a programação Não percam, até breve!
Então chamou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, e colocou-a como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. E para fazer todo esse trabalho a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas. O gerente ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador e impressora topo de gama! Com toda aquela movimentação de papéis e reuniões, a formiga produtiva e feliz, começou a ficar cansada e pela primeira vez, a lamentar-se. O gerente concluiu que era preciso tomar medidas, então o ideal seria criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra também precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente, que era preciso fazer uma pesquisa sobre a motivação organizacional. Mas, ao rever as finanças, reparou que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes onde concluía: Há muita gente nesta empresa! E quem é que o gerente demitiu? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida." Autor desconhecido
Fez de imediato sentido participar, não só pelo livro, mas também pela rede que se gera de acções positivas. Afinal no projeto "Os meus amigos imaginários" é o que promovo todos os anos, mas com postais.
Demorei um bocadinho a cumpri o desafio confesso, mas lá tirei o comodismo para o lado e pus mãos ao trabalho. Sim, trabalho... Foi o "cabo dos trabalhos" decidir o livro. Dei conta de como me era tão difícil separar de um livro! E eu que nunca fui a loucura das leituras. Depois de ultrapassado "o meu", veio o qual. Nestes dias entre a "candidatura" ao desafio e o envio do livro, tive acesso à morada e ao nome da pessoa que iria receber o meu livro e de alguma forma comecei a ganhar empatia com o nome ou com a pessoa (uma vez que fui criando uma imagem) e então queria escolher algo que fizesse sentido. Mas sentido com o quê?! Julgo que não queria decepcionar o/a receptor(a) nem pelo livro, nem pela imagem que poderia ficar de mim em ter aquele livro ou de querer dar aquele livro. Enfim, coisas de cabeça complicada, eu sei... Mas é que acho estes gestos tão especiais, que ao participar, não queria que fosse desprovido de interesse. SIMPLIFIQUEI: "o significativo para mim é a troca e não tanto o livro, até porque nem sei quem o vai receber", portanto, acabei por definir alguns parâmetros que me eram verdadeiros e claro, fiz questão de deixar uma mensagem ;) Juro que não justifiquei a escolha, mas vontade não faltou. (Ui a insegurança é terrível...) Saí da minha zona de conforto e lá cumpri o desafio. Pequenos gestos fazem mesmo a diferença no nosso dia! Estou orgulhosa de mim e espero que a rede não pare por aqui. Que os livros sejam um bom motivo para fazermos outras pessoas felizes. Coragem!
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