"54th edition - The natural habitat for children´s content"
3-6 de Abril 2017 Foi seguramente uma das melhores experiências dos últimos tempos. Um portal de oportunidades, de comunicação, de arte. A feira é enorme, maior do que eu estava à espera, e durante os 4 dias intensivos de feira, senti que estava sempre a perder qualquer coisa. Deve ser "sede de primeira viagem". Cada stand fosse qual fosse a área ou país, era incrível! Desde os mais comedidos aos completamente show-off. Todos eram novidade. Assim... dos que mais me marcaram posso destacar um stand dos da França que apesar de muito pequeno e sem grande decoração, tinha uma panóplia de kamishibais, "carotes", mas com muita variedade tanto em temas como em idades. Não resisti e comprei 2; um stand dos do Japão, simples e muito muito lindo, como podem ver nas fotos. Sóbrio, harmonioso e equilibrado, como a cultura japonesa nos inspira; e em contraste, um dos stands da Koreia, que era enoooorrrmmmeee, grandes estruturas, luzes, livros e produtos das mais variadíssimas áreas, serviam petiscos feitos no momento, tinham entrevistas de microfones apontados e fotógrafos sempre de "arma em punho" à comitiva palestrante... Fiquei sem saber muito bem o que se passou ali, reduzi-me à minha ignorância e maravilhada, andei perdida pela feira a tentar absorver tudo quanto podia. Por sorte deparei-me com o stand de Budapeste, onde tive a oportunidade de conhecer a ilustradora Takács Mari da Hungria que ilustrou uma nova versão da capuchinho vermelho, "Piroska és a nagy mágus", em kamishibai, claro está! Também fizemos a foto entre muitos sorrisos já que o meu inglês, misturado com francês não estava assim lá essas coisas... O grande foco da feira foi sem dúvida a ilustração. E depois de ouvir a apresentação do novo livro do Oliver Jeffers e do Sam Winston deu uma vontade nostálgica de pegar nos rascunhos de 2004 e pôr esta mão preguiçosa a trabalhar. Por outro lado, também me deu muita vontade de reactivar os motores digitais... Aaaaiiii acho que vim de lá mais confusa que a Alice no pais das Maravilhas! É tenho que ir lá pró ano outra vez, está visto! "A rádio miúdos é a primeira rádio portuguesa para crianças que iniciou as emissões experimentais em Novembro de 2015. É uma rádio exclusivamente on-line, com emissão 24 horas/7 dias por semana. O projeto foi premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, na última edição do concurso FAZ-IDEIAS DE ORIGEM PORTUGUESA 2015, um concurso de empreendedorismo social na diáspora." QUEM CONTA UM CONTO...
Um programa de Contos contados por Contadores! Aos Domingos, com repetição às Quintas, às 4h00, às 12h30 e às 19h30, hora de Portugal Continental. Procura o separador "quem conta um conto" no site da rádio miúdos e ouve os PROGRAMAS QUE JÁ PASSARAM. Versos de amor, ditos e cantados pela D. Esmeralda, em jeito de alerta às moças para que não se deixarem enganar por fidalgotes e suas promessas.
Só querem o bom de namorar, mas na verdade, nunca querem casar... Porém, como era de se esperar as mulheres da aldeia são de riço, e esta, mando-o logo passear! Ainda procuro a origem destes versos, espero um dia conseguir encontrar. Por enquanto aqui fica o registo desta doce senhora, preciosa como o nome da pedra que traz na sua identidade. O mês de Outubro está a ser em pleno. Festejos de marcos importantes na vida dos que mais gosto, de viagens, de conhecimentos de novas pessoas e saberes. (E ainda só vamos a 18).
De todas as pessoas que fui encontrando, houve uma que me emocionou particularmente, p'ra cima de 80, apresentou-se assim: "Tenho nome de pedra preciosa, daquela verde... - sorriu - Eu é que já não sou assim tão verde, já estou mais p'ro madura". Adorei-a na primeira instância. Enquanto a fui conhecendo um pouquinho melhor, soube que já tem um livro editado e apesar das memórias recentes teimarem em fugir, as mais antigas estão para durar e partilhar. E assim foi! Tive permissão para fazer algumas recolhas e vou partilhando convosco aos pouquinhos. Obrigada Esmeralda por ser tão linda, tão criativa e recitar tão deliciosamente. Certamente vão querer saber mais sobre a Esmeralda, deixo-vos a página de facebook Arte d'Avózinha Diz que faz esculturas de broa... Espelho meu, espelho meu, haverá avozinha mais completa do que eu?! "A notícia no LusoJornal sobre o primeiro workshop de Narração Oral organizado pelo ContoContigo. Um dia diferente, muito produtivo e criativo, um sucesso para os participantes que já pedem uma próxima edição! Obrigada à contadora de histórias Mariana Machado pelas dicas, experiências e conselhos partilhados."
Recolha: AGRAFr - Association des Diplomés Portugais en France Os CONTOS DOUTRA HORA e a FESTA DOS CONTOS são projectos da ALGURES, colectivo de criação em parceria com a Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.
4 contadores em 4 localidades rurais do concelho de Montemor-o-Novo a espalhar histórias. Aqui fica o registo de uma das sessões dos CONTOS DOUTRA HORA, a minha em Lavre com um publico atento e de muito boa escuta. No final da sessão tivemos a partilha do Nuno com um texto da sua autoria sobre o (des) amor. Obrigado. ... São momentos como este que os encontros de contos fazem ainda mais sentido. Estamos preparados para a Festa dos Contos! Para saberem mais sobre o festival: aqui a programação Não percam, até breve!
Então chamou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, e colocou-a como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. E para fazer todo esse trabalho a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas. O gerente ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador e impressora topo de gama! Com toda aquela movimentação de papéis e reuniões, a formiga produtiva e feliz, começou a ficar cansada e pela primeira vez, a lamentar-se. O gerente concluiu que era preciso tomar medidas, então o ideal seria criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra também precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente, que era preciso fazer uma pesquisa sobre a motivação organizacional. Mas, ao rever as finanças, reparou que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes onde concluía: Há muita gente nesta empresa! E quem é que o gerente demitiu? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida." Autor desconhecido
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
1,2,3,... - a Loucura começou a contar. A Pressa foi a primeira a esconder-se, nem viu bem onde, escondeu-se num lugar qualquer... A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria?! A alegria correu para o meio do jardim, de braços abertos, aos saltos! Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava nenhum sitio apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra. Todos os amigos se iam escondendo... e a Loucura continuava a contar. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já ia no noventa e nove e….. CEM! - gritou a Loucura. Vou começar a procurar... A primeira a aparecer foi a Curiosidade: já que não aguentava mais, queria saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados seria melhor para se esconder. E assim, foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou: Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras, e nada do Amor aparecer. Procurando-o por todos os lados, viu uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito: - Aiiiiiiiiiiiiii - era o Amor, o amor gritava por ter espetado o olho num espinho. A Loucura não sabia o que fazer: - Ai desculpa, desculpa, descul...desc... - a loucura pediu desculpas, implorou perdão ao Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor, o amor aceitou as desculpas. E ainda hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre. |
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