Mariana Machado | Contadora de histórias do Porto com projectos de narração oral e oficinas para crianças e adultos.
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Se eu fosse um livro, seria...

8/8/2017

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(mini-entrevista)

Duarte Gil Barbosa
Enfermeiro
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A quem dedicarias o teu "Eu livro"?

Dedicaria à minha filha Daniela porque é pouco o tempo para ela conhecer a minha história e não gostaria de deixar nada por dizer. 
Porque o livro espelharia amor por todos os lados. Porque poderia reler a história vezes sem conta, sem ter que perguntar. Porque iria rir-se de mim, creio ter algum sentido de humor. Porque iria chorar de emoção por tudo o que transportamos em nós. Porque iria compreender-me melhor e isso iria fazê-la crescer. Porque ao me compreender melhor, iria se compreender melhor. Somos feitos da mesma nata. Porque se há alguém que nos deve conhecer bem, são os nossos filhos. Porque os momentos são meros momentos que reflectem o que somos mas não são verdadeiramente o que somos. Porque me esqueço de dizer-te que te amo. Porque me faltam as palavras certas... às vezes. Porque dou por mim a pensar o que sou e a minha filha sabê-lo-ía. Porque esperamos sempre morrer primeiro que os nossos filhos e o "eu livro" iria alimentar a sua mente. Porque seria sempre um livro inacabado que se escreveria com o tempo. Porque iria conseguir ver um futuro que não existe. Porque as palavras escritas não desaparecem, não se esmorecem e não se confundem. Porque saberia que o "eu livro" tinha um bom lugar guardado. Pode nem tudo estar lá mas estarei lá eu.


SE EU FOSSE UM LIVRO, SERIA… um livro sobre o amor, sobre a solidariedade, sobre o racismo e sobre os caminhos para a felicidade. Seria sempre um livro sobre pessoas, pessoas cuidadas por pessoas, com histórias para contar. Seria um livro com um fim em aberto, em que cada um daria o desfecho que fazeria mais sentido. Seria um livro positivo, motivacional, com a esperança num futuro promissor.

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Qual o género de literatura que te prende?

A poesia por ser um género literário sem filtro, nua na sua essência. Porque nos faz esquecer o banal e nos ajuda a dar importância ás coisas verdadeiramente importantes. Porque nos ajuda a reflectir sobre a vida. Porque nos leva para outros mundos. Porque contém harmonia e melodia, e todos nós precisamos disso, mesmo que ás vezes não saibamos. A poesia transforma-nos e permite-nos ver para lá do horizonte. A poesia liberta-nos de preconceitos e permite o impossível. A poesia faz-me ver outras realidades de uma forma não tão óbvia. A poesia é uma descoberta constante que me permite pensar. É a abstracção do concreto. É o dizer tudo em poucas palavras. É ir ao fundo e não querer sair de lá. É o mais alto nível da literatura que não está na compreensão de todos os homens. É o oposto do vazio. Nem sempre compreendo as palavras mas dizem-me sempre qualquer coisa. A poesia tenta compreender o Homem através dos seus actos. São sempre especiais as pessoas que escrevem coisas especiais e a poesia é especial. É essa capacidade me fascina e surpreendente. A poesia consegue tornar belo o maior desaire da humanidade. E relativizar tudo, permitindo e equilíbrio. Poesia é pormenor, é imagem com imaginação. E por tudo isto é mágica e me prende!
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​Lembras-te de algum livro que espelhe a tua vida profissional, o teu hobbie preferido e/ou a tua personalidade?

Lembro-me do livro "Paula" de Isabel Allende, que reflecte um pouco a minha vida profissional. Digo que nasci para ser Enfermeiro porque gosto muito do que faço: cuidar de pessoas. Este livro relata a história da filha de Isabel Allende, que permaneceu em coma irreversível durante meses. Para além de toda a relação mãe - filha patente no livro, esta história é um retrato fiel do cuidar ao mais íntimo do ser humano, tendo a autora contado a sua história de vida, porque não sabia se a memória da filha voltaria a ser a mesma após saída do coma. É um livro brilhante de um retrato auto-biográfico. É difícil encontrar um livro que espelhe a minha personalidade ou os meus hobbies. O livro " Livre para correr" de Nuno Miguel Nunes define bem, não só o que é o mundo da corrida e o porquê das pessoas correrem, mas muito do que é uma filosofia de vida. O livro relata o que foi as imensas horas de corrida pelas terras altas escocesas, sozinho, apenas com ele próprio e a natureza que o rodeava. É uma experiência de vida que nos ajuda a reflectir sobre o que somos e para onde vamos. Os trilhos que percorro acalentam a mente e o caminho é o mais importante. Sentimo-nos livres para repensar o dia de amanhã porque na verdade nascemos e morremos sozinhos.
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Gostávamos de saber mais coisas sobre ti, onde podemos encontrar?

Podem encontrar junto dos meus amigos, da minha família, da minha segunda casa que é o Hospital de S. João. Podem encontrar na poesia da Casa Bô, nas acções solidárias, na poesia que escrevo. E poderão encontrar um dia no meu " eu livro" antes que morra.
facebook.com/duarte.g.barbosa
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Se eu fosse um livro, seria...

5/6/2017

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(mini-entrevista)

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Luís Baptista
Prof. de Yoga, organizador eventos e gestor imobiliário
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​Que música escolherias para "te lerem"?

Uma música não escolhida, improvisada. A improvisação na música, por quem sabe, é uma forma de composição em tempo real. Isso permite a quem assiste presenciar um dos fenómenos mais misteriosos e inspiradores da arte, que é o do momento da criação.


​SE EU FOSSE UM LIVRO, SERIA… o
 Nariz, de Gogol. Neste livro um homem depara-se com a fuga do seu próprio nariz, que se torna independente e ganha um misterioso e repentino protagonismo. Não é de todo o meu livro preferido, mas tem algo a ver comigo.
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​Que tipo de leitura te costuma acompanhar nos momentos de relax/ férias?

Para as férias levo sempre uma pequena biblioteca, por achar que vou ter imenso tempo, e depois reparo que não tenho tempo nenhum porque há imenso para descansar.
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​Livro digital ou livro de papel? Porquê?

​Livro de papel, um livro é feito de papel. E é um objecto quase exótico numa era em que lemos cada vez mais coisas em ecrãs.
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​Gostávamos de ler mais coisas sobre ti, onde podemos encontrar?

Escrevi um livro há dois anos (Animais em cima da mesa, um trabalho em desconstrução) mas não está ainda publicado. Mas é a coisa mais importante que tenho a dizer.

Sobre mim

Neste momento as minhas actividades estão centradas no Yoga sobre o Porto, na organização do ciclo de música Solilóquios, e na gestão de uns apartamentos (Sobre o Porto).
Em breve irei retomar a Unha Negra, que reúne fotografias e curtas-metragens.
​De vez em quando, faço conferências sobre o assunto referido acima.

Contactos:
​www.yogasobreoporto.com
www.sobreoporto.com
www.soliloquios.org
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Bologna Children’s Book Fair

2/5/2017

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"54th edition - The natural habitat for children´s content"
3-6 de Abril 2017


Foi seguramente uma das melhores experiências dos últimos tempos.
Um portal de oportunidades, de comunicação, de arte.
A feira é enorme, maior do que eu estava à espera, e durante os 4 dias intensivos de feira, senti que estava sempre a perder qualquer coisa. Deve ser "sede de primeira viagem". 
Cada stand fosse qual fosse a área ou país, era incrível! Desde os mais comedidos aos completamente show-off. Todos eram novidade.
Assim... dos que mais me marcaram posso destacar um stand dos da França que apesar de muito pequeno e sem grande decoração, tinha uma panóplia de kamishibais, "carotes", mas com muita variedade tanto em temas como em idades. Não resisti e comprei 2; um stand dos do Japão, simples e muito muito lindo, como podem ver nas fotos. Sóbrio, harmonioso e equilibrado, como a cultura japonesa nos inspira; e em contraste, um dos stands da Koreia, que era enoooorrrmmmeee, grandes estruturas, luzes, livros e produtos das mais variadíssimas áreas, serviam petiscos feitos no momento, tinham entrevistas de microfones apontados e fotógrafos sempre de "arma em punho" à comitiva palestrante... Fiquei sem saber muito bem o que se passou ali, reduzi-me à minha ignorância e maravilhada, andei perdida pela feira a tentar absorver tudo quanto podia.
Por sorte deparei-me com o stand de Budapeste, onde tive a oportunidade de conhecer a ilustradora Takács Mari da Hungria que ilustrou uma nova versão da capuchinho vermelho, "Piroska és a nagy mágus", em kamishibai, claro está! Também fizemos a foto entre muitos sorrisos já que o meu inglês, misturado com francês não estava assim lá essas coisas...
O grande foco da feira foi sem dúvida a ilustração. E depois de ouvir a apresentação do novo livro do Oliver Jeffers e do Sam Winston deu uma vontade nostálgica de pegar nos rascunhos de 2004 e pôr esta mão preguiçosa a trabalhar.
Por outro lado, também me deu muita vontade de reactivar os motores digitais... 
Aaaaiiii acho que vim de lá mais confusa que a Alice no pais das Maravilhas! É tenho que ir lá pró ano outra vez, está visto!
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II - Se eu fosse um livro, seria...

2/5/2017

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(mini-entrevista)

Ariana Cosme
Professora Universitária


​Quem escolherias para fazer o prefácio do teu livro?

O meu pai, Leonel Cosme. Inspirador como escritor mas também como editor (Edições Imbondeiro) a dar lugar a tantos escritores/contadores de histórias.

​SE EU FOSSE UM LIVRO SERIA… seria um livro escrito para contar “estórias” de pessoas com “histórias”.
Seria um livro para falar de gente; de gente com passado e de gente com futuro; de gente feliz e de gente infeliz; de gente amorosa e de gente raivosa; de gente com esperança e também de gente desesperançada; de gente com sorte mas também de gente sem sorte… 
Seria um livro em que as “estórias”  estariam tecidas por gente leal, viva e inquieta mas sempre generosa a abraçar a vida.


O que é para ti um livro emocionante?
Já leste algum assim?

​Sou uma mulher com 56 anos de idade e por isso já vivi muitíssimas oportunidades de me encontrar com livros emocionantes. Foram emocionantes os primeiros livros de aventuras lidos aos 8/9 anos de idade, aventuras de que precisava de conhecer o desfecho mesmo com o recurso a uma lanterna acesa debaixo dos lençóis depois da hora determinada para fechar o candeeiro e dormir. Foram emocionantes os primeiros romances dos 10/11 anos com as Mulherzinhas e a Jane Eyre a abrirem o caminho para a Pearl Buck e as histórias do Ocidente mas também do Oriente. Depois dos 12/13 a emoção do encontro com os livros dos adultos: o choque do Diário de Anne Frank e da sofrida história da europa ocupada pelo nazismo. A emoção de Steimbeck, Hemingway e tantos outros a completar os clássicos como Zola, Malraux, Gorky ou Tolstoi . Pelos 14/15 anos entra Jorge Amado a substituir Erico Veríssimo e José Mauro de Vasconcelos e percebo que os livros de adolescente ficaram para trás. Pelos 16/17 anos Simone de Beauvoir traz-me a literatura escrita pelas mulheres para falar das mulheres e isso é uma viragem definitiva na minha vida como leitora e que me faz encontrar M. Duras e M. Yourcenar para completar a lista dos livros “obrigatórios”.
É desse tempo o encontro com os escritores sul-americanos que se inicia com “Cem anos de solidão” e me faz ter sempre Gabu, Gabriel Garcia Marquez, por perto. Não sendo esse o  mais emocionante dos livros dele, ”Amor em tempos de cólera” é um dos livros da minha vida.
Recordo que pelos 18/20 anos me reencontro com a literatura portuguesa que a escola quase “matou em mim”e releio Eça, Camilo , José Rodrigues Migueis , Carlos de Oliveira e José Cardoso Pires com um novo olhar, mas essa é a também a idade do encontro e da descoberta de livros emocionantes de Lobo Antunes, Saramago, Lídia Jorge entre outros.
Nascida no sul de Angola e filha de escritor/ editor tenho sempre atualizada a lista dos livros a ler do espaço da lusofonia e se são muitos os que me agradam não consigo destronar nunca Mia Couto do espaço da minha mesa de cabeceira.
Não viveria sem nenhum dos livros que li mesmo os menos emocionantes. Li-os por diferentes razões; uns por serem livros “a não perder”; outros por serem desafiantes a completar a minha reflexão como mulher , mas tantos outros por serem os livros certos para o tempo de descontração e de lazer esperados nas férias ou para as horas intermináveis nas viagens de avião e entre escalas nos aeroportos.
Todos me fizeram companhia e me acrescentaram coisas (nem que seja a decisão de não os recomendar a ninguém !!!).


​Qual a combinação perfeita para um bom momento de leitura?

​O cenário habitual apontaria para um bom sofá, o candeeiro certo e alguma música calma que convidasse a entrar no livro… Garanto que já desfrutei muito dos livros e da leitura em condições muito diversificadas e originais. Um bom livro prende-me à toalha de praia ou ao sofá mas preenche-me bem as horas numa sala de espera do dentista, a viagem de comboio ou o tempo parado à espera de uma reunião ou de um avião, queira muito eu adiantar a leitura do livro.


​Gostávamos de ler mais sobre ti, onde podemos encontrar?

​Por aí… com toda certeza com livros por perto!
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II - Se eu fosse um livro, seria...

10/4/2017

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(mini-entrevista)

​Alexandre Oliveira
​Coordenador de Conta na empresa Salesland
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Que titulo teria o teu livro?

The Wild Theory.

Se eu fosse um livro seria…
Uma metáfora, algo que nunca teria tons cinzentos. Em que as comparações seriam sempre belas e mágicas.
Seria como “a terra dos sonhos” do Jorge Palma, sempre com um sentido único para felicidade, amor, crescimento e aventura.
A minha capa teria poucas cores, mas o seu conteúdo seria uma aventura pelo imaginário, pela poesia. Sempre adorei poesia também.
Acho que na realidade seu eu fosse um livro grande parte das paginas seriam em branco, assim podia estar sempre a atualizar a minha história, porque nunca seria só um livro, seria vários livros.
Nunca gostei de me comparar a nenhum escritor em concreto, mas há um que adoro, desde a prosa à poesia que é Fernando Pessoa, não seria um livro como os dele, até porque acho que de toda a poesia e prosa que ele escreveu, foi para alguém que nunca esteve realmente ao lado dele e eu sendo um livro queria ser lido, desfolhado, gasto por quem me ama que é pela razão que escrevo, pelo Amor (não seria um romance, mas sim uma metáfora aventureira).
Havia imensas formas de escrever o tipo de livro que podia ser, mas para isso teria que escrever aqui um livro e teria que ter mais tempo.
​

O que agarrar num livro?

As palavras, os textos e o dorso da capa.
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Se fosses um super-herói quem serias? E porquê?

Talvez o Thor, não pela imagem que representa, mas sim porque vive num sitio supostamente mágico e luta por algo que hoje em dia falta a muita gente, pelo bem dos seus e de quem o rodeia. E porque tem um martelo que só ele é que pode pegar, algo muito super heróico.
​

Gostávamos de te ler mais, onde podemos encontrar?

Link da pagina https://www.facebook.com/TheWildTheoryByAO/
Contacto +351 916 863 089 e mail thewildtheory@outlook.com




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Podcasts Rádio Miúdos

2/4/2017

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"A rádio miúdos é a primeira rádio portuguesa para crianças que iniciou as emissões experimentais em Novembro de 2015. É uma rádio exclusivamente on-line, com emissão 24 horas/7 dias por semana.
O projeto foi premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, na última edição do concurso FAZ-IDEIAS DE ORIGEM PORTUGUESA 2015, um concurso de empreendedorismo social na diáspora."
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QUEM CONTA UM CONTO...
Um programa de Contos contados por Contadores!
Aos Domingos, com repetição às Quintas, às 4h00, às 12h30 e às 19h30, hora de Portugal Continental.
Procura o separador "quem conta um conto" no site da rádio miúdos e ouve os PROGRAMAS QUE JÁ PASSARAM.


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II - Se eu fosse um livro, seria...

9/3/2017

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(mini entrevista)

Maria de Athayde Melo​
Técnica sup. da função pública

Qual o sítio ideal para "te lerem"?

Ao ar livre. No Verão e num local sossegado.
Se eu fosse um livro seria…um romance, sem dúvida. Gostaria de ser um bom romance, daqueles avassaladores, maiores que a vida, universais. Cheio de coisas banais e outras tantas improváveis e maravilhosas. Lembro-me do “ Cem anos de solidão”, da “Crónica de uma morte anunciada”, da “Metamorfose”, do “Contos da Montanha”
Se eu fosse livro… queria cheirar a livro e gostava de ter uma capa bonita.
Se eu fosse livro… gostava que alguém tivesse vontade de me ler até ao fim mas que o fizesse mais devagar no último capítulo, com pena de me acabar.
Podia também ser Poesia… se fosse de Sophia, ou de Camões…Não faço por menos…
Assim se confessa uma leitora em falta, que pontualmente redescobre o prazer de ler.
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Todos os dias temos necessidade de ler, mas recordas-te de algum momento em que sentiste vontade de ler? O que despoletou essa vontade? ​

Lembro-me bem. Tinha 25 anos e precisava de qualquer coisa maior que o dia a dia. Queria ler mas queria qualquer coisa que me transcendesse. Aconselharam-me e bem os "Cem anos de Solidão".
​

Qual das expressões faz mais sentido na tua vida: “somos aquilo que lemos”, “somos aquilo que comemos”, “somos aquilo que fazemos”

Difícil...Espero ser melhor do que aquilo que como!!! Somos aquilo que fazemos.
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Gostávamos de saber mais sobre a Maria. Onde podemos te podemos encontrar?

Trabalho na Direcção regional da Cultura do Norte, na Casa Allen e Casa das Artes.
facebook/maria.a.melo
facebook/Casa Allen e Casa das Artes
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"As Histórias são o que temos de mais humano" Carmen Agra Deedy

1/3/2017

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II - Se eu fosse um livro, seria...

3/2/2017

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(mini entrevista)

Andreia Oliveira
Técnica de serviço social

​Para que mãos seria o teu livro?

​Para alguém que gosta de sonhar, de ver o lado positivo da vida, que gosta ou gostaria que a sua vida fosse pautada pelos valores da liberdade, justiça e tolerância.

Se eu fosse um livro, seria aconchegante, com uns braços grandes capazes de abraçar e confortar sempre todos os que me leiam…
Teria um enorme sorriso para abrilhantar dias cinzentos…
Teria palavras encorajadoras que transmitissem força e que desencadeassem no outro a possibilidade de “Ser Feliz”.


Qual foi o livro que mais significado teve na tua vida? E porquê? 

Confesso que não tenho um gosto muito particular pela leitura. E que a meu ver esse prazer  deve ser “educado”. Gosto de leituras curtas e simples, com aplicabilidade no meu dia-a-dia, que sirvam como uma ferramenta para melhorar a perspectiva de mim própria, assim como, em relação aos outros. Escolho o livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, que li a alguns anos e que espero reler um dia destes. Foi inspirador uma vez que me mostrou uma perspectiva da vida diferente, com uma pitada de sonho, assente em valores de liberdade, partilha, solidariedade, generosidade e entre ajuda com os quais me identifico. 
Transmite uma mensagem que nos mostra a força de acreditarmos em nós próprios, de nos desafiarmos a cada dia, de ultrapassar as dificuldades e de lutarmos sempre pelos nossos sonhos apesar das “pedras que possamos encontrar pelo caminho”.
No dia-a-dia, deparamo-nos com histórias de vida que transmitem saber e experiência que nos inspiram a percorrer novos caminhos. Ao vivermos numa sociedade consumista e indiferente ao que nos rodeia, focando-se na individualidade, temos a necessidade fulcral de intensificar as relações humanas na tentativa de melhorar o bem-estar comum. 

Das 4 opções qual achas que mais influencia o leitor na compra de um livro: um bom título, um autor famoso, a sinopse, ou uma boa capa?

​Optaria pela sinopse, uma vez que normalmente revela um pouco do conteúdo do livro, no entanto, considero que esta opção poderá ser acumulada com outros critérios referidos que, por vezes, também tenho em linha de conta como o bom autor. 
Aceitaria também uma recomendação de um amigo, que conheça as minhas preferências. 

Gostamos de te ler, onde te podemos encontrar?

facebook/anderia-oliveira
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II - Se eu fosse um livro, seria...

8/1/2017

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(Mini Entrevista)

Clara Haddad
Storyteller e Escritora

​​Qual seria a cor da capa do teu livro? ​

​Vermelho, absolutamente!
Sou uma pessoa cheia de paixão pelo que faço, pelas pessoas que me rodeiam, pela vida, pela família e penso que seria uma mistura de muitos géneros! Poderia ser uma banda desenhada (estilo Garfield, Mafalda ou Tintim dependendo do dia), um romance, uma aventura estilo Indiana Jones, um thriller de suspense, um livro de fantasia, de ficção científica, um livro-brinquedo com muita cor e ilustrações, um livro para meditar, uma saga de um herói, um épico, um conto, uma fábula…
Se eu fosse um livro, teria a cada página, uma nova aventura, um novo amor, uma nova loucura ou desafio que pudesse ser superado com sabedoria. Acredito, que seria um livro raro e especial, daqueles bonitos, grandes, complexos, mas divertidos, ousado, mas puro e verdadeiro, como o coração de uma criança. 
Se fosse um livro, queria ser um livro mágico, que em cada página pudéssemos encontrar todas as respostas para os mistérios da vida. Um livro que traria alento, felicidade e motivação ao mundo, um livro onde a alegria não morreria jamais, onde a gargalhada e a diversão não faltariam a cada capítulo, mesmo nas fases mais difíceis de ler, porque acredito que, mesmo nos momentos mais complicados temos que ler as entrelinhas com as lentes do coração.
Se eu fosse um livro, seria um livro cheio de emoção e verdade, cheio de humor, cor e peripécias daqueles que dá vontade de ler sem parar. Acho que seria um livro para contadores de histórias cujas histórias teriam que ser contadas para que se perpetuassem no tempo e no espaço, e, trouxessem harmonia, reflexão e paz para aqueles que tivessem oportunidade de ouvir.
Seria um livro vivido, sonhado, imprevisível, sentido, partilhado, amado, eterno…um livro para todos os tempos e para todas as idades!

Que livro aconselharias para acompanhar um chocolate quente?

Todos os que gosto! Li muitos acompanhados por um bom chocolate desde criança. Dentre meus livros de cabeceira estão:  O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder, O Poder do Mito de Joseph Campbell, A fantástica fábrica de chocolate de Roald Dahl, Gênio do Crime de João Carlos Marinho, O Senhor dos Anéis de Tolkien, Harry Potter de Jk Rowling, as Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley …entre tantos outros…já perceberam que é um acúmulo de livros que amo no meu quarto?!

Tens algum ritual de leitura? Se sim, qual? ​

Gosto de ler antes de dormir. Mas caso resolva ler durante o dia tenho que estar deitada em algum lugar confortável, ter uma mantinha nos pés. Preciso me sentir aconchegada. O local varia, depende de onde esteja, mas gosto de estar deitada e ter um chá ou chocolate para acompanhar. Também preciso de um local silencioso, detesto ser incomodada quando estou «viajando pela leitura». Problema eu tenho, quando leio dois ou três livros em simultâneo, mas isso já acho não é ritual, é vicio mesmo! Tenho meus livros de prediletos na cabeceira da cama e os que estou lendo, por diversão ou questões profissionais, organizados e empilhados no meu quarto à espera de serem folheados e “saboreados” a cada noite.

Onde podemos saber mais sobre o teu trabalho?

www.clarahaddad.com
www.facebook.com/EscoladeNarracaoItinerante
www.facebook.com/ClaraHaddadNarradora
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